
Para quem não sabe já virou moda na Europa instalar em suas escolas máquinas que vendam camisinhas por um preço mais barato que nas farmácias. Essas máquinas, ligadas a aulas de educação sexual têm o objetivo de reduzir a gravidez precoce e a AIDS no continente. Acontece que nenhuma dessas distribuidoras automáticas de preservativos havia sido instalada em Roma, ainda. Quando a escola Keplero resolveu ser a primeira a adquirir a máquina, o óbvio aconteceu: a atitude foi criticada por diversas pessoas, entre elas o cardeal Agostino Vallini, que é autorizado a exercer as funções do papa em determinadas situações, que disse que a atitude da escola "banaliza o sexo". Não dá vontade de rir? É incrível como o Vaticano vive arrumando motivos para ter que se desculpar no futuro.
O melhor dessa história toda foi a resposta do diretor da escola sobre as críticas: "Não se trata de estimular relações sexuais. Se trata de prevenção e educação. O escândalo é que nós estamos fazendo isso na cidade do papa, e por isso não podemos falar de sexo. No entanto eles podem falar de pedofilia, não podem?" se referindo a casos que envolveram diversos países da Europa. Como se não fosse suficiente, ele terminou: "O dogma deles é esse: não fale sobre isso, apenas faça - secretamente!"
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