terça-feira, 16 de março de 2010

Vaticano critica máquina de camisinhas em escolas


Para quem não sabe já virou moda na Europa instalar em suas escolas máquinas que vendam camisinhas por um preço mais barato que nas farmácias. Essas máquinas, ligadas a aulas de educação sexual têm o objetivo de reduzir a gravidez precoce e a AIDS no continente. Acontece que nenhuma dessas distribuidoras automáticas de preservativos havia sido instalada em Roma, ainda. Quando a escola Keplero resolveu ser a primeira a adquirir a máquina, o óbvio aconteceu: a atitude foi criticada por diversas pessoas, entre elas o cardeal Agostino Vallini, que é autorizado a exercer as funções do papa em determinadas situações, que disse que a atitude da escola "banaliza o sexo". Não dá vontade de rir? É incrível como o Vaticano vive arrumando motivos para ter que se desculpar no futuro.

O melhor dessa história toda foi a resposta do diretor da escola sobre as críticas: "Não se trata de estimular relações sexuais. Se trata de prevenção e educação. O escândalo é que nós estamos fazendo isso na cidade do papa, e por isso não podemos falar de sexo. No entanto eles podem falar de pedofilia, não podem?" se referindo a casos que envolveram diversos países da Europa. Como se não fosse suficiente, ele terminou: "O dogma deles é esse: não fale sobre isso, apenas faça - secretamente!"

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